quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

TopGear.com: Alguns dos mais estranhos carros do rali Dakar

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Rolls Royce Corniche
Em 1981, alguém ficou um tanto louco. Mais especificamente, Thierry de Montcorgé – ele apostou com amigos que poderia correr no rali Paris Dakar com um Rolls Royce. E ganhou a aposta com isto – uma versão cupê do mesmo carro que serviu ao James tão bem na Índia.
Mas o carro de Montcorgé era um pouco mais leve. A carroceria pesava só 80kg (era uma versão do original porém feita em poliéster), tinha uma estrutura tubular feita sob medida, sistema 4×4 de Land Cruiser e um V8 5.7 Chevrolet.
Apesar de ter sido desclassificado devido a reparos que demoraram muito para serem concluídos, o Rolls de rali terminou a prova.

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Mercedes-Benz 450 SLC
Deparando-se com um concessionário Mercedes em 1984, todos os carros expostos, seria normal que você escolhesse como base para preparar o seu bólido do Dakar, um utilitário da classe G. Mas Jochen Mass e Albert Pfuhl não. Ambos foram de cara no cupê de perfil baixo SLC. Um V8 de 4.5 litros.
Desnecessário dizer que ao invés de servir como uma luva, o SLC, apesar dos esforços, não se deu bem com os buracos do deserto. Mass terminou em 62º lugar e Pfuhl conseguiu o 44º lugar.
Ambiciosos demais.
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Citroen DS
O piloto francês Bertrand Roncin não foi tão tolo em correr com um DS no Dakar em 1981. Se a robusta suspensão hidropneumática do Citroen podia absorver um campo arado na manha, por que não o deserto africano?
Ele estava certíssimo – o carro adaptado foi até o fim da prova, mesmo tendo sido montado num fundo de quintal. Claro que foram feitas algumas modificações – a suspensão foi elevada, o curso encurtado em 70 cm e os fluidos originais trocados por óleo de motor.
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Porsche 959
Unir superesportivos e areia é uma coisa impensável. Mas a Porsche tinha uma estratégia – eles queriam utilizar o seu 959 numa corrida para desenvolver a tecnologia de tração integral para o modelo de rua.
Só isso não seria má idéia. Eles começaram com o desenvolvimento de três carros em 1985 mas ao invés dos motores bi turbo, pegaram o 3.2 litros aspirado de 230 cavalos do 911 Carrera. Todos os três abandonaram por problemas mecânicos.
No ano seguinte eles voltaram com três carros que estavam próximos das especificações de produção – levaram a primeira, segunda e quinta colocações. Conseguiram.
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Renault 4
Pegue uma grande parte da África e coloque um Renault 4. Em seguida, tente ir rápido. Parece burrice, né?
Não é.
Este “Renaultzinho” foi usado pelos irmãos Claude e Bernard Marreau, e acabou levando o segundo lugar no evento de 1979.
Culhões. Estes caras tinham muito.
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BMW Série 1
Não. Este não é um protótipo de BMW X1 saindo do forno. Isto pertence a um francês lunático chamado Pascal Boutet e foi construído para competir no Rally Dakar de 2008.
Percebe-se que não é uma Série 1 normal – por baixo da carcaça de fibra de vidro, há uma mecânica 4×4 de primeira e um seis-cilindros BMW diesel de 3 litros.
Velocidade máxima? 183 km/h por hora na areia. Nós também queremos um, por favor.
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Peugeot 405
Pode ficar de queixo caído. Este é, sem dúvida, o Peugeot 405 mais maneiro que você já viu na face da Terra.
Além de estrelar o melhor vídeo do YouTube em todo o Universo, também se mostrou muito bom durante o Dakar. O insano carro com um motor central de 400 cavalos venceu o rali em 1989 e 1990.
Nós realmente queremos um deste, por favor.
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Jules Proto 6×4
Esta coisa é a soma de muita esquisitice. Foi patrocinada pela fragrância Jules de Christian Dior (tal como o Rolls Royce off-road), tinha seis rodas, um motor Chevrolet 350 V8, câmbio Porsche, tração integral e seis rodas.
Ele correu na prova de 1984 e abandonou após o chassi quebrar. Pena.
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Jaguar XJ6
Isto. É. Demais. É um velho Jaguar XJ6 capenga com um motor V8 Rover e um chassi de Range Rover.
Ele correu em 2002 pela equipe holandesa Amtra Concepts. E nós os saudamos.
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Lamborghini LM002

Tá legal, esse de certa forma não conta – o off-road da Lamborghini nunca largou no Paris Dakar. O que é uma pena, pois tinha um monte de equipamentos bem legais.
Tinha um motor ajustado com 600 cavalos, escape de livre fluxo, suspensão preparada e os vidros foram trocados por plexiglass, mais leves. Entretanto, a Lamborghini ficou sem dinheiro e cancelou o projeto. É, realmente um bando de estraga-prazeres.

Tradução: Wagner Suhadolnik
Fonte: Top Gear

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